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Tour Roederer Collection 2023 desembarcam no Brasil

Christophe Renard e Jorge Rosas desembarcam no Brasil para o Tour Roederer Collection

O Tour Roederer Collection é um momento único, onde reunimos em um mesmo encontro algumas marcas que estão sob a chancela da Louis Roederer. Em 2023 contamos com a presença de Christophe Renard, Embaixador da Domaines Ott e Jorge Rosas, CEO da Ramos Pinto. Durante duas semanas, Christophe e Jorge percorrem algumas cidades brasileiras para apresentar as novidades do Grupo Roederer.

Sobre Louis Roederer

Fundada em 1776, a maison Louis Roederer é indiscutivelmente um caso sério de longevidade e excelência. Em 1833, foi herdada por Louis Roederer, que além de dar a ela seu nome, doou toda sua gana fazendo dessa casa uma exceção entre as grandes marcas de Champagne. De espírito empreendedor e visionário, Louis Roederer cuidava pessoalmente do cultivo das uvas, pois sabia que um grande vinho depende, sobretudo, da qualidade da matéria-prima. Por isso, tomou uma atitude controversa na época: comprar vinhedos próprios em zonas Grand Cru de Champagne, distinguindo-se para sempre numa região onde 90% dos vinhedos pertencem a pequenos agricultores que vendem sua produção às grandes marcas.

Atualmente, a maison Louis Roederer possui 242 hectares de vinhedos distribuidos em 410 parcelas em zonas Grands e Premiers Crus. Elas ficam em três distritos clássicos de Champagne: Montagne de Reims, Côte des Blancs e Vallée de la Marne. Isso permite que 70% dos vinhos da Louis Roederer sejam elaborados com uvas próprias a partir de rigorosos critérios de qualidade.

Quando, em 1876, o czar Alexandre II encomendou a sua maison preferida uma cuvée exclusiva para ser servida em sua corte, Louis Roederer II, filho do fundador, teve a brilhante ideia de selecionar as melhores videiras de seus Grands Crus mais excepcionais. O champagne Cristal é elaborado a partir de vinhas velhas cultivadas nas comunas de Verzenay, Verzy, Beaumont-sur-Vesle, Aÿ, Mareuil-sur-Aÿ, Avize, Cramant e Mesnil-sur-Oger e ganhou esse nome porque foi engarrafado em um cristal transparente feito sob encomenda.

Já a deliciosa Cristal Rosé é uma obra de Jean-Claude Rouzaud, membro da sexta geração da família. Em 1974, ele decidiu criar uma cuvée rosé a partir da seleção de vinhas velhas de Pinot Noir cultivadas nos mais preciosos vinhedos Grand Cru de Aÿ, que atualmente seguem os princípios da biodinâmica.

Na última década, movidos por um novo espírito, a Maison decide renovar seus blends, reformular seu know-how, repensar sua forma de agir para sintonizar com o novo ritmo da Natureza. Assim se impôs a criação da Collection, que representa uma evolução na estrutura, na forma e no estilo, um digno sucessor da luxuosa Brut Premier.

Por meio de uma trajetória perene, rica e inovadora, a maison Louis Roederer demonstra o porquê é uma referência em Champagne – e no mundo! Desde 1833 é comandada pela mesma família de forma independente e sem medir esforços para manter o mais alto padrão de qualidade. Atualmente, é gerida por Frédéric Rouzaud, filho de Jean-Claude. Sai geração, entra geração e a Louis Roederer mantém-se entre os maiores nomes do vinho francês.

Sobre Domaines Ott

 Domaines Ott é a quintessência entre os produtores da Provence. Fundada em 1896, essa casa desde sempre acreditou no potencial dos vinhos rosés originados no território ensolarado e banhado pelo Mediterrâneo. “Nós sempre produzimos muito rosé e um pouco de vinho branco e tinto”, contou Jean-François Ott, membro da quarta geração da família de produtores, em uma reportagem à revista Wine Spectator. Seu bisavô, Marcel Ott era um jovem engenheiro agrônomo quando chegou à costa do Mediterrâneo, no final do século 19. Nascido na Alsácia, ele passara por Bordeaux antes de se fixar na Provence, transportando para essa região a cartilha para a elaboração de grandes vinhos. Sentiu-se tão atraído pelo sul da França que não se intimidou ao encontrar vinhedos em estado lastimável, completamente destruídos pela praga filoxera. Em vez de replantá-los aleatoriamente, fez questão de selecionar as melhores castas, recuperando três propriedades que se destacam, atualmente, como arquétipos de vinhos da Provence.

O Château de Selle, adquirido em 1912, beneficia-se de um clima árido e de um solo rico em minerais, que repercutem em vinhos surpreendentes. Bem perto do Mediterrâneo, Marcel Ott descobriu, em 1936, Clos Mireille, uma propriedade antiga que já acolheu monges beneditinos. No lugar de pinheiros, oliveiras e amoreiras, plantou videiras. Com solo xistoso e sob a influência marítima e a proteção das montanhas ao fundo, Clos Mireille produz vinhos sedutoramente distintos. Já o Château Romassan entrou para o portfólio da família Ott em 1956. Depois de um minucioso trabalho de reconstrução, que durou 30 anos e consistiu em reorganizar pequenas parcelas de 1 a 2 hectares, passou a gerar um vinho tinto fora do comum, que traduz o caráter especial da pequena denominação de Bandol.

Cuidados preciosos explicam por que os vinhos com a chancela Domaines Ott se tornaram a grande referência no universo dos rosés: não se utiliza uvas de vinhedos com menos de 7 anos de idade, a viticultura é orgânica e a colheita é feita por mulheres – por serem mais pacientes e detalhistas que os homens. Após a vindima, há quatro triagens, garantindo que os melhores bagos de uva sigam para a vinificação – o que corresponde a 60% da colheita. A seguir à fermentação e durante o primeiro blend, cerca de 30% do vinho acaba sendo descartado pela equipe de enologia. Os outros 70%, durante seis semanas, passam por bâtonnage, o que torna o processo de vinificação de seus rosés mais longo que o comum na região.

Em 2004, a vinícola juntou-se ao grupo de propriedades sob o controle da prestigiada casa de Champagne Louis Roederer. Mas a família Ott continua imprimindo seu estilo perfeccionista ao negócio e, atualmente, os primos Christian e Jean-François Ott estão à frente da Domaines Ott.

Garrafas icônicas: o desejo de destacar a identidade de seus vinhos levou René Ott, filho do fundador Marcel, a desenhar ele próprio uma garrafa personalizada, em 1926. Naquela época, os vinhos, em geral, eram vendidos em barricas e servidos indistintamente em jarros, deixados nas mesas dos restaurantes. Impossível saber quem era o produtor. René Ott criou garrafas com um design em curvas, inspiradas nas antigas ânforas e na paisagem do sul da França. Elas se mantêm atuais até hoje, sendo clássicas e elegantes, assim como os vinhos de Domaines Ott. 

Sobre Ramos Pinto

Ramos Pinto é um dos sobrenomes mais reverenciados do Vinho do Porto. E para os brasileiros, seus vinhos têm um “sabor” especial. É que Adriano Ramos Pinto, que fundou essa casa em 1880, com apenas 21 anos de idade, fez do mercado brasileiro um porto seguro para seu negócio já no início do século XX. Criou-se, assim, uma relação íntima entre os vinhos Ramos Pinto e o Brasil, a ponto de seus rótulos serem chamados por aqui, simplesmente, de Adriano – costume que persiste até os dias de hoje.

Adriano fora um jovem artista na cidade do Porto, o que explica sua dedicação em criar uma imagem de marca única e inconfundível. Os posters publicitários da Ramos Pinto, ganharam status de obra de arte. Muitos deles podem ser conferidos no Museu da Casa Ramos Pinto, em Vila Nova de Gaia, e no Museu da Quinta de Ervamoira, no Douro Superior.

Ramos Pinto possui atualmente, cerca de 250 hectares de vinhedos no Douro que estão divididos em quatro quintas meticulosamente selecionadas na região demarcada. Adquirida em 1919, a Quinta do Bom Retiro tem fama de ser uma das mais belas do Douro. Os primeiros vinhedos foram plantados em 1789 e, hoje, 80 hectares de vinha têm acima de 40 anos de idade, sendo todos de castas tintas. Também na sub-região de Cima Corgo e vizinha à Quinta do Bom Retiro, a Quinta da Urtiga foi comprada em 1933 e mantém um tesouro de 3,5 hectares de vinhas velhas, com idade média superior a 100 anos, todas de castas tintas. Desde 2017, essa Quinta encontra-se em modo de produção 100% biológica e práticas biodinâmicas.

Já no Douro Superior, a Ramos Pinto possui duas propriedades: a Quinta dos Bons Ares, com 25 hectares de vinhedos plantados com castas tintas e brancas, e a mítica Quinta de Ervamoira, que entrou para a história do Douro como a “quinta modelo”. Essa propriedade foi selecionada, em 1974, por José Ramos Pinto Rosas, então administrador da casa Ramos Pinto, e serviu como palco de estudos pioneiros. Devido ao terreno pouco acidentado, foi possível implementar nela uma nova forma de vinha, chamada vinha ao alto, permitindo melhor rendimento e mecanização – em vez dos vinhedos construídos em patamares, típicos no Douro, que requerem alto custo de mão de obra.

A audácia da Ramos Pinto não parou aí. Essa casa também se destacou ao promover na Quinta de Ervamoira um outro estudo que identificou, em 1981, as cinco melhores castas tintas para a região do Douro, entre 70 disponíveis: Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca e Tinto Cão. José Ramos Pinto Rosas, que acabou ganhando o apelido de “Papa do Douro”, e seu “braço direito”, o sobrinho João Nicolau de Almeida, que mais tarde comandaria a Ramos Pinto por 15 anos, até 2016, desafiaram o status quo plantando talhões separados por variedade de uva – o que era inédito numa região dominada por vinhas velhas com misturas de castas. Nessa época, a dupla de enólogos já estava de olho na produção de vinhos tintos, expandindo a vocação desta região berço do Vinho do Porto.

Outra particularidade da Quinta de Ervamoira é que abriga, dentro de seus domínios, uma série de gravuras rupestres, o que faz dela uma vinícola Patrimônio Cultural da Humanidade da UNESCO. A descoberta dos preciosos resquícios do paleolítico, em 1985, também salvou a propriedade de ser submersa por uma barragem em construção – a obra foi interrompida graças aos achados arqueológicos.

Em 1990, a casa Ramos Pinto passou a integrar o grupo francês Louis Roederer, de Champagne, o que impulsionou mais um projeto pioneiro: a elaboração de vinhos tintos e brancos no Douro – na época, uma raridade. Os rótulos Duas Quintas figuram, desde então, entre os melhores da região nas suas respectivas categorias e, sem dúvida, ajudaram a conquistar novos apreciadores mundo afora para as novidades do Douro. A Ramos Pinto continua sob a gestão da família que a fundou, tendo como CEO, desde 2016, Jorge Rosas, filho do “Papa do Douro” – José Ramos Pinto Rosas.

VINHOS EM DESTAQUE
Champagne Louis Roederer Collection 244
By Ott Rosé 2021
Domaines Ott Clos Mireille 2021
Duas Quintas Branco 2022
Duas Quintas Tinto 2021
Vertical Duas Quintas Reserva Tinto 2014-2015-2016
Porto Ramos Pinto Adriano Reserva
Porto Ramos Pinto 10 Anos

Estes vinhos podem ser adquiridos na Épice Importadora
Telefone: (11) 2701 2050/ 2910 4662

Divulgação: VN Comunicação

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