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Investir em “vinho fino” como alternativa de investimento na era da inflação

Foto: Divulgação/ imagem: Shutterstock

Mesmo durante o pico da pandemia de Covid-19 as vendas de vinhos finos permaneceram fortes. A afirmação é do Master Wine Justin Knock, diretor de vinhos do Oeno Group. “Em 2020, houve uma valorização significativa no consumo e comercialização de vinhos finos no Reino Unido e no mundo. Enquanto os mercados de ações estavam a dispersar, os consumidores presos em casa bebiam melhor e com mais frequência, o que acabou por impulsionar uma forte exigência por, inicialmente, os melhores vinhos de Borgonha e de Itália, depois durante uma forte campanha en-primeur de Bordeaux em 2019 e, mais tarde, com o Grand Marque Champagne, as pessoas encontraram motivos para viver e comemorar enquanto a pandemia mostrava sinais de alívio”, detalha.

Segundo dados do Oeno Group para Portugal, nos últimos 6 meses, o mercado nacional foi dos que mais cresceu no universo da empresa, passando os mais de 100 novos investidores e ultrapassando um milhão de euros em investimentos em vinhos de luxo.

Vinho como investimento

O vinho fino faz parte do 1% de todos os vinhos produzidos, um nicho de 4 biliões de dólares num mercado global de 400 biliões de dólares, pelo que se apresenta necessariamente escasso. “O que diferencia o vinho fino de outros tipos de investimentos em ativos, como carros clássicos ou arte, é que está destinado a ser consumido”, Cláudio Martins, embaixador Oeno para Portugal.

“Cada vez que uma garrafa rara é consumida, o valor das garrafas restantes recebe um impulso bem-vindo. E, por outro lado, a exigência está em constante aumento, especialmente em mercados mais recentes, como a Ásia, África e América Latina, onde uma classe rica em crescimento está a desenvolver gosto por vinhos finos”, acrescenta.

A baixa correlação entre a bolsa e o valor do vinho fino é um atributo importante para os colecionadores, considera a Oneo. Outro fator preponderante acaba por ser o poder dos preços dos produtores de elite, cuja produção limitada acaba por ter quase sempre exigências, mesmo após um aumento de preços. “O vinho fino envelhece como um bem durante os tempos inflacionários, comportando-se como o ouro tem feito historicamente. À medida que os preços sobem, a exigência geralmente aumenta, pois, os colecionadores valorizam a capacidade do vinho de atuar como uma reserva de valor”, conclui Justin Knock.

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