
Santa Rita apresenta algumas opções de rótulos da “uva emblemática do chile”, que podem ser uma boa pedida para a estação
Intitulada como a “estação das flores”, a Primavera é um período que remete a frescor, leveza e renovação. Há diversos vinhos que combinam com esse mood que define a estação. E apesar dos brancos, rosés e espumantes serem os mais lembrados, os tintos também podem fazer parte dessa lista.
Geralmente os vinhos tintos são considerados bebidas um pouco mais “encorpadas” e por isso são associadas as estações mais frias, como o inverno. No entanto, há tintos mais leves elaborados a partir de uvas como a Carménère, que também é uma ótima opção para desfrutar na Primavera. Esse tipo de bebida fica ótimo servido de forma fresca, ou seja, em uma temperatura entre 14º e 16º C.
Um vinho Carménère pode apresentar aromas de frutas vermelhas, como framboesa e ameixa, com notas bem características, como pimentão verde e pimenta-do-reino verde. Também pode entregar notas de ervas, mineralidade, baunilha e cacau, de acordo com o terroir ou os métodos de vinificação. Seja pela graduação alcóolica, acidez, ou paladar, o que pode-se esperar é um vinho de intensidade média. E justamente por essas características costuma ser agradável à boa parte dos paladares.
Sendo bem similar a merlot, a uva carménère é versátil e permite uma certa diversidade de estilos, na produção de seus vinhos. Referência mundial em vinhos chilenos, a Santa Rita tem ente seus rótulos opções de carmérnère que evidenciam esta variedade de estilos que a uva pode apresentar.
Entre os rótulos de destaque da uva no Chile, estão: Pewën de Apalta 2022, eleito o melhor Carménère do Chile e entre os 10 melhores tintos do Chile, pelo Descorchados 2024. Esta publicação também destacou o Floresta Carménère 2022, posicionando-o entre os melhores Carménère do Chile. Ambos os vinhos são da vinícola Santa Rita. No caso da vinícola Carmen; onde a casta foi redescoberta, encontram-se: Carmen Delanz Apalta, Carmen Gran Reserva Carmenere e Carmen Frida Kahlo Carmenere.
A uva emblemática do Chile
Além de ser um tinto que é a cara da Primavera, a história por trás da uva Carménère, faz deste vinho ainda mais especial. Originária da região de Bordeaux, na França, a uva camérnére já foi muito usada em blends que resultavam em famosos vinhos da região. Mas por volta de 1870, uma praga fatal para as videiras (filoxera) devastou vinhedos inteiros e a carménère foi dada como extinta.
Passados mais de 100 anos, eis que ela ressurge do outro lado do Oceano Atlântico, no Chile. Foi uma descoberta feita por acidente, pelo ampelógrafo francês Jean Michel Boursiquot. Acredita-se que ela tenha sido trazida por imigrantes franceses e plantada junto com a uva merlot.
O especialista estava caminhando por vinhedos de Merlot no Chile, quando se deparou com uma videira diferente e que tinha um tempo de cultivo um pouco mais longo. Depois de ter sido investigada, a partir de um teste de DNA, constatou-se que se tratava da carménère. A partir daí os vinhedos de merlot e carménère foram separados e a carménère tornou-se a uva emblemática chilena.
A história da uva perdida que foi encontrada é tão marcante, que ela ganhou até uma data especial chamada de “Carménère Day”, no dia 24 de novembro. Este ano será comemorado os 30 anos de sua redescoberta.
Sobre a vinícola Santa Rita
Fundada em 1880, no Chile, a Vinícola Santa Rita já foi premiada mais de 10 vezes como no ranking As Marcas de Vinho Mais Admiradas do Mundo, elaborado pela revista inglesa Drinks International, que classifica os 50 melhores produtores de vinho do mundo inteiro. Também por 10 vezes consecutivas, a marca levou o título de Winery of the Year, oferecido pela revista Wine & Spirits.