De solos xisto-argilosos encontrados na Serra do Mendro surge a nova colheita 2022 do Herdade Aldeia de Cima Reserva Branco, após 12 meses de estágio em garrafa – “tempo suficiente para desenvolver uma complexidade notável“, afirma em comunicado.
A enologia paciente, de detalhe, reflete-se no cuidado com as cinco castas que compõem o blend do Herdade Aldeia de Cima Reserva Branco 2022. No decorrer da vindima, as uvas de Antão Vaz, Alvarinho, Arinto, Perrum e Roupeiro foram fermentadas separadamente, passando depois por um minucioso processo de estágio, com o objetivo de exprimir a riqueza de cada casta, explorando a sua identidade.
Se, durante seis meses, o Antão Vaz estagiou em balseiro de madeira de 3000 litros de segunda utilização, o Alvarinho e o Arinto estagiaram nas cubas em cimento Nico Velo de 2600 litros; o Perrum e o Roupeiro passaram pelas barricas de carvalho francês 500 litros de segundo ano.
“O Herdade Aldeia de Cima Reserva Branco de 2022 é um vinho rico e complexo, com um extraordinário potencial de envelhecimento em garrafa. Influenciado pelo clima mais fresco e pela diversidade de solos esqueléticos, da Serra do Mendro, este vinho expõe um jogo de equilíbrios, marcado por notas perfumadas, estrutura linear e densidade e mineralidade omnipresentes”, refere Luísa Amorim.
Reflexo da terra de onde provém, este vinho é fruto do trabalho minucioso na vinha e na pouca intervenção na adega boutique, um projeto pessoal do casal Luísa Amorim e Francisco Rêgo que aos poucos estão a recuperar a tradição e a cultura da Herdade Aldeia de Cima.